KTR Campos de Jordão/SP: carioca Renata Cavalleiro fica em 6º geral e é campeã na faixa etária, na prova de 12 km

Esta era uma prova da qual eu ouvia muitos colegas de equipe comentarem, mas eu nunca havia me interessado realmente em participar. Um dia, porém, Julio comentou sobre um Bike Park irado que ele queria conhecer, o Zoom, que ficava em Campos de Jordão. Daí acendeu aquela lâmpada luminosa e na mesma hora pensei: “Opa! Sei que lá rola uma corrida legal”. E assim tratamos de organizar essa viagem, para eu correr, ele pedalar, e Alice brincar. Assim, vou começar falando um pouco mais sobre a viagem, pois foi minha primeira visita a Campos de Jordão.

Sexta-feira – partindo do Rio de Janeiro para Campos de Jordão
Consegui com a Kamel Turismo ter a sexta feira off, para poder sair cedo do Rio de Janeiro. Partimos por volta das 8h e levamos em torno de 5 horas e meia para chegar lá. A pousada que ficamos, Alto da Boa Vista, foi indicação da amiga Karina Katto, que mora em SP e estava inscrita nos 21k (muita admiração por vc Ká!) da KTR. Assim que chegamos, Julio já foi para o Zoom Bike Park e eu fiquei na pousada com a Alice, onde pedimos um famoso “Marmitex” num restaurante que fazia delivery. Delícia de almoço com um visual incrível!

No início da noite, fomos pegar o kit no hotel Serra da Estrela. Fiquei bem satisfeita com o atendimento e a organização, e ainda aproveitei para comprar uma bermuda dessas de compressão no stand da Kailash. Em seguida, fui para o congresso técnico me familiarizar com os detalhes da prova, onde também encontrei rapidamente  a amiga Karina Kato. Finalizada esta missão, voltamos para nossa pousada, que também abrigava o premiado restaurante Pontremolli, onde tínhamos uma reserva para uma experiência gastronômica. Pena que a corrida era no dia seguinte, então não pude me fartar de tanto comer! Tudo caprichado e delicioso (apesar de bem caro)!

Sábado – O dia da corrida
Coisa inédita para mim, a largada seria apenas às 10:30 da manhã. Por um lado foi ótimo, pois deu pra tomar o café da manhã delícia da pousada com certa calma. Por outro, foi ruim porque eu acabei comendo mais do que devia, rs! E juntando com o jantar da noite anterior… Saímos da pousada por volta de 9:10. Levamos uns 40 minutos para chegar no local da largada, e eu estava apreensiva pois estava confiando totalmente no Google Maps, ignorando algumas placas que mostravam a direção do Pico do Itapeva. Mas deu tudo certo e lá chegamos.

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Tive poucos minutos para ir ao banheiro e me arrumar para a corrida, pois tinha que preparar o colete com as águas e com os itens obrigatórios da minha categoria (corta-vento, telefone e apito). E claro, fazer algumas rápidas fotos. Fui para a frente da largada e lá fiquei esperando. Esse momento é sempre muito longo, e eu só pensava em começar logo a correr. O calor já estava forte, e eu sabia que ele só iria piorar. Observava algumas das meninas, tentando imaginar quem ali estaria também batalhando por um lugar no pódio. Após ouvirmos algumas dicas para a largada, enfim começamos a prova.

Logo de cara, uma descidona levemente escorregadia, devido ao mato recém-cortado. Mas tínhamos que acelerar. Quando deu pra começar a correr, percebi que um dos meus flasks de água estava querendo pular pra fora do colete. Erro meu que não o coloquei direito. Azar meu que o Julio flagrou este momento… rs!


E então de repente, apareceu uma subidona daquelas de andar com a língua pra fora! Formou-se a fila indiana e dá-lhe força nas pernas! Julio e Alice estavam no final dessa subida, então foi legal pois tenho um registro bacana deste início.

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Pronto, estava dado o cartão de visitas da KTR. A prova tinha muitas subidas e durante o percurso eu sempre lembrava da hashtag deles, que é #eucorroktr. Mas só passava pela minha cabeça #euandoKTR. Muitos momentos de andar. Quando dava pra acelerar bem, eu acelerava. Aos poucos, fui ganhando posições e fazendo algumas ultrapassagens. O percurso era bem técnico, tinha de tudo: ponte, single track, raízes, asfalto (bem pouco), riachinho, trecho escorregadio e subida. Muita subida.  Em certo momento, juntou um corredor comigo e percorremos um bom trecho juntos, correndo bem forte, aproveitando as descidas que apareciam.

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Pouco tempo depois, avistei mais uma corredora, e o colega me incentivava a ultrapassa-la, mas eu não estava conseguindo. Passamos por um staff em um pequeno trecho de asfalto, e ele me avisou que eu era a sexta colocada. E eu ouvi na hora que ele falou que a outra corredora era a quinta. Eu estava bem perto, mas não foi o suficiente. Tive uma oportunidade concreta de passar, mas dei mole e ali eu percebi que apesar de continuar tentando, seria complicado. Corri forte, mas dei de cara com mais uma subida e aaaahhh…. olha aí a hashtag #euandoKTR de novo. Tenho uma sequência de umas 10 fotos andando nesse trecho, ahahahah!!

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Ao final da subida, a recompensa; Julio e Alice ali me esperando! Alice me deu a mão, e fomos correndo juntas alegremente até a linha de chegada. Sem faixa, dessa vez, mas com muita emoção e aprendizado. Correr com ela e deixa-la envolvida nesse mundo do esporte, não tem preço.

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Após devolver o chip e pegar minha medalha, fui parabenizar a quinta colocada, que foi guerreira em manter sua posição. Ainda descobri que ela não era da minha faixa etária, o que para mim era ótimo! Como o Julio iria novamente par ao Bike Park, não ficamos muito tempo de bobeira na arena. Saí de lá sem saber qual havia sido minha colocação na faixa etária, pois eu não sabia qual era a faixa da quarta colocada.

IMG_20180504_163235056Já na pousada, aproveitei para curtir com a Alice e relaxar. Não consegui nem almoçar, de tanto que eu já havia comido no jantar da sexta e no café da manhã pré-prova, ahahaha! Enquanto eu atualizava um post no Insta, recebi uma mensagem da corredora Tatiana, avisando que eu havia conseguido o primeiro lugar na minha categoria! Fiquei super feliz. E mais: só depois fui descobrir que ela era a quarta colocada que estava faltando eu saber, olha que legal! Ela foi a campeã da faixa dela.

À noite, jantamos rapidamente e fomos para a entrega da premiação, que estava bem cheia. Premiaram o ranking de 2017, apesar de muitos contemplados não estarem presentes, e depois iniciaram a nossa. Como a minha era de faixa etária, acabou sendo mais para o final e tivemos que esperar um bocado. Alice estava impaciente, coitada (Julio tb, rs).

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Trofeu na mão, era hora de partirmos para conhecer um pouco mais daquele centrinho charmoso – e gelado – de Campos de Jordão. Passeamos, compramos chocolate (uma loja a cada esquina, muitas lojas mesmo!) e, quando o cansaço bateu, voltamos para a pousada.

No domingo foi aquela fartura no café da manhã, onde também tive chance de conversar um pouco com minha amiga Karina. Aliás, ela se deu bem, pois na minha premiação havia um voucher (esse que a Alice está segurando na foto) com direito a 3 sessões de fisioterapia… mas era em Moema/SP !!! Assim, fiz a gentileza de lhe entregar o voucher, que certamente seria muito bem aproveitado! Café tomado, papo em dia, agora era hora de voltar. Campos do Jordão deixará boas lembranças!

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Tenis usado: Skechers Ultra Trail
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Renata Cavalleiro vence nos 5k da Corrida Athenas RJ

Desde Julho de 2017 eu não fazia uma prova de rua de 5k. Isso estava me deixando um pouco intrigada, curiosa, na verdade, para saber se eu estava com o mesmo pique. Vi que a Athenas aconteceria agora no final de Abril/18, que é uma época em que o calor infernal já está dando espaço a um clima mais ameno (fui até de casaco pra lá!) e resolvi encarar. Falei com o meu Coach Iaza que eu achava que era um desperdício eu estar treinando bem e estar sumida dessas provas, e ele concordou e me incentivou.

O dia começou com um pequeno imprevisto, pois levei um bolo do Cabify (#CabifyNuncaMais), que eu havia deixado reservado para as 5:40 da manhã. Graças a Deus pude contar com a querida Roberta Borio, que mora na minha rua, e estava com o Uber dela reservado para as 6h30 (ele chegou na hora certa, viu Cabify?). Fomos juntas batendo mó papo dentro do carro, e isso foi me ajudando a relaxar.

Chegando no Aterro do Flamengo, fui encontrar a Diana, responsável pela minha inscrição nesta prova, junto a Cretaro Sports. Peguei meu número de peito, fiz um rápido aquecimento, e fui lá para a largada. A largada é sempre frenética, pois lá estão os homens também. Os primeiros 500 m foram na casa dos 3’45, mas eu rapidamente dei uma ajustada para não quebrar. Havia uma moça na minha frente, mas quando passamos pelo 1º km eu a ultrapassei. Fui administrando o pace, senti que no 3º km eu dei uma leve diminuída pois o calor já estava fazendo efeito. Nos kms 4 e 5 consegui ir recuperando e finalizei a prova como campeã, com o tempo de 20’29”. Fiquei muito feliz!!! Embora a meta de repetir o sub-20 tenha ficado para a próxima, estou bem contente com meu resultado de hoje.

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Caminhando de volta para a arena, a primeira pessoa que encontrei foi a Carol, que também treina com o Iaza. É bom ir vendo os rostos conhecidos após uma conquista. Depois de me recompor (infelizmente sem tenda de massagem – Iguana, vocês estão pecando nesse quesito), dei uma olhada no celular e já estava recebendo as fotos da minha chegada (muito legal!!!), graças ao Fredy, marido da Dri. Ela estava correndo 10k e ficou em segundo lugar!  Encontrei a Diana e ainda consegui assistir a chegada das 3 primeiras dos 15k, e também a Roberta, que conseguiu seu PB nos 10k!!! Parabéns!

Aqui vão alguns registros desta manhã de Domingo! Créditos pelas fotos: Fredy, Diana e Roberta!

Tênis usado nesta prova:
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Skechers Go Meb 4

Reforço Hart’s:
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Love Cacau

Abrindo a temporada 2018, Renata Cavalleiro conquista o 3º lugar geral no Aquathlon do XTerra

Após o longo e calorento período de treinamento de base, enfim chegava o momento de abrir a temporada de provas em 2018. E foi na modalidade Aquathlon, prova inédita até então no Circuito XTerra, que resolvi iniciar meu calendário. A prova consistia em 1 km de natação + 5 km de trail running, no belo cenário da Costa verde fluminense, em Mangaratiba.

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Como a prova só aconteceria às 15h da tarde do sábado (10/03), eu e Julio partimos do Rio tranquilamente por volta das 8h30. Chegando lá, ele foi logo pedalar e eu fui para a arena pegar o meu kit e aproveitar o resto do tempo para relaxar enquanto outras modalidades como o triathlon e a natação aconteciam.

Pouco depois das 14h é que a área de transição foi liberada para os atletas do Aquathlon colocarem seus pertences. Pensei que haveria lugar marcado, de acordo com o nosso número, mas era aleatório. Escolhi uma bandeja da fila do meio, mais próximo do local que seria a minha chegada da natação.

O tempo estava super abafado e com a maior cara de que ia chover, apesar de ter feito sol  pela manhã. Dito e feito! Na hora que estávamos lá aguardando a largada (cerca de 150 atletas entre homens e mulheres), começou a chover. Primeira coisa que pensei foi na lama da trilha, rs!

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Durante a natação, muita gente junta na água só podia dar numa coisa: porrada, rs! Foi a prova que mais apanhei, literalmente. Chute na costela, mãozada no ombro, e até alguém subindo em cima de mim, me afundando. Como o percurso em si era pequeno, foi difícil dissipar a galera. Então boa parte do tempo que eu gastei, foi tentando me desvencilhar dos golpes e da multidão. Nós demos várias voltas e tivemos que sair da água três vezes antes de realmente poder sair para correr. Só na última volta é que já estava mais tranquilo, sem muita gente grudada.

1130389Enfim saí da água e o Julio disse que eu era a oitava. Eu já sabia o que tinha que fazer. Acelerar o máximo na corrida. A transição é um capítulo à parte, pois eu preciso melhorar. Levei 56 segundos, quando poderia ter reduzido esse tempo para uns 30 segundos. Botei meia, tênis, cinto com o número e cinto de hidratação. Não tinha como fazer aquela trilha sem meia, se fosse asfalto eu com certeza teria ido sem. O cinto de hidratação talvez eu não precisasse, pois ali mesmo na transição eu bebi um copo d’água, e no meio do percurso havia um posto de hidratação. Mas eu bebi da minha aguinha, então na real, valeu.

 

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Área de transição. Eu lá ao fundo, de pé, colocando o meu número.

Logo após a transição eu já havia passado duas meninas. Sabia que pela frente viria uma mega reta, e ali eu tinha que impor meu ritmo. Estava correndo relativamente forte, pace de uns 4’20/4’30, e em breve ultrapassaria mais uma menina. Depois da reta veio uma parte bem técnica, com muitos trechos escorregadios e uma subida que eu na mesma hora lembrei: “nossa… ano passado quando eu fiz a meia maratona aqui, eu desci voada por essa ladeira… agora tenho que subir!!!”


Mas foi em uma descida bem casca grossa que eu consegui ultrapassar mais duas competidoras. Enquanto muitos diminuíam o ritmo por cautela mesmo, eu fui metendo a cara, o pé e a bunda (rolou um “esquibunda”) para ganhar posições. Vale ressaltar que tudo estava muito bem sinalizado, havia staff pelo caminho e muuuitos fotógrafos! A gente sempre fica nessa expectativa, e eu confesso que gasto mais dinheiro com as fotos do que com a própria inscrição na prova!

Peguei uma parte de asfalto com uma bela descida que deu pra voar, com pace abaixo dos 4min/km. Eu sabia que faltava pouco, mas também sabia que ainda teria mais um trecho de trilha. No meio da descida pelo asfalto, vejo o staff sinalizando para o caminho a ser seguido, a trilha. Subimos um paredão alaranjado e, mais adiante, a parte mais complicada da prova: um barranco muito do safado e escorregadio! Só sei que, tentando me agarrar em alguma coisa qualquer e conseguir me erguer, enfiei a mão numa planta cheia de espinhos! Acho que muita gente além de mim voltou pra casa com a mão toda furada, rs!

Passado o episódio tragicômico, eu sabia que estava cada vez mais perto de chegar. Reconheci que já estava na trilha que me levaria de volta ao asfalto bem próximo da chegada da prova, e dei todo o gás.

Chegou a hora do motociclista. Aaaahhhhh…. nem me fala! Quando vi aquela motinha colando em mim, já sabia que tava dando pódio. Ele pegou o rádio e passou para a organização: “terceira colocada se aproximando!” . Fizemos a curva embaixo da estrada e seguimos para a entrada triunfal do pórtico. Ele perguntou meu nome, e avisou pelo rádio.  Ao chegar no gramado faltando uns 50m para terminar, eu  fiquei toda arrepiada e meu pace devia estar galopante. Senti o choro na garganta quando eles botaram aquela musiqunha da vitória do Ayrton Senna.

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Sei que a corrida é o meu forte, então é nela que realmente dou meu máximo. Tanto que fui premiada como a corredora mais veloz da prova! Para as próximas provas como esta, tenho que me aprimorar na transição e também na natação em si. Sempre subindo os degraus do aprendizado! Valeu muito!!!

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Fotos: Julio Cavalleiro e Foco Radical

Tenis usado: Skechers Ultra Trail
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Renata Cavalleiro é vice-campeã nos 12 k da Run The Night RJ

Para fechar meu ano, escolhi uma distância intermediária, que na verdade nunca havia feito em uma prova oficial, os 12k. Esse ano competi em apenas duas provas de 5k no asfalto, e a ideia era mesmo aumentar a distância. Fiz duas meias, provas de 15k, 13k, 11k, 10k e 8k. Ou seja, saindo da minha zona de conforto. E o resultado só foi possível graças à disciplina, perseverança e ao meu treinamento com o Iaza, que certamente enxerga mais além do que eu.

Agora, voltando à prova em si: chegamos lá em cima da hora por conta de uma blitz escrota que estava parando toda a Lagoa, desde São Conrado. Corri com a Alice no banheiro e depois já fui logo para a frente do meu pelotão. Ficamos eu e Adriana Ribeiro lá aguardando e só foram liberar a entrada faltando uns 10 minutos para a largada. Encontramos também a Brígida e desejamos a todas uma boa prova.

A Run The Night parece uma balada. Cheia de música, luzes, fumaça… isso vai criando um clima incentivador. O percurso tinha trechos bem escuros, e eu me enganei pensando que o clima estaria bom e fresco: estava um forno, e eu fui pingando até o final! Parei em todos os postos de hidratação para beber e jogar água na cabeça. Eu vim na segunda colocação desde o segundo quilômetro. Os motociclistas de apoio estiveram algumas vezes por perto dando orientações – adoro isso!

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Julio e Alice escolheram um lugar para me esperar passar e a Alice sempre fica muito feliz ao me ver passar, gritando “mamãe, mamãe!!!” – e me dá aquela dose de energia extra. Como perder o pique assim?!

Primeira volta dada em um tempo legal, agora era o momento de conversar muito comigo mesma para não desanimar para a segunda volta. Recebi um gel de carboidrato do staff e segui. Do sétimo ao décimo quilômetro, pude perceber que o rendimento deu uma caída. Mas Julio já tinha me avisado que eu estava bem, e que não tinha ninguém na cola. Continuei sofrendo com o calor e já não via a hora de terminar. Cada quilômetro que eu fechava, dava Graças a Deus. Pensava que as meninas dos 6k já estavam lá descansando, bebendo isotônico, e eu ainda estava lá na luta.

Faltando dois quilômetros, me deu aquela animada e meu ritmo voltou a melhorar. Tive que enfrentar um batalhão de gente que ainda estava finalizando os 6k e, no último retorno, a 500m da linha de chegada, tive que mandar uns “ALÔOOOSSSS” para passar. Isso é um desgaste….
Aos poucos a linha de chegada totalmente iluminada e esfumaçada ia se desenhando. Eu tava lá… tava chegando… que emoção!!! Sem dúvidas é a melhor para de cada corrida!! O público vibrando, o locutor anunciando minha chegada, a faixa de finalista…. CHEGUEI!!! 12,2K em 52min 53seg. Pace de 4’19. Achei muito bom, pois eu já tinha uma prova de 10k com pace de 4’15, em um dia muito mais fresco do que este… então estava tudo certo!

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Julio e Alice foram ao meu encontro, e de lá seguimos para a arena. Dessa vez nem fiz massagem, pois me recuso a ficar naquela mega fila. Honestamente, acho que os finalistas deveriam ter um espaço vip para esse tipo de coisas. Acabei indo lá no espaço de liberação miofascial para fazer o famoso “rolinho”. Alice me acompanhou e depois ficamos aguardando a premiação.

Bom, é isso! Fechando o ano com chave de ouro, quase 100% de aproveitamento (pódios) e muita evolução! Que venha o merecido descanso, o treino de base, e que 2018 me aguarde com novos desafios!

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Tênis usado na prova
Skechers Go Run 5 (sem meias)
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Vitória em Ibitipoca (MG): Renata Cavalleiro vence nos 11k na IbitiRun

Extremamente feliz com a conquista de hoje!!! 🎉🎉 Vim para Ibitipoca – MG a primeira vez com o Júlio em 2002, e sempre falamos que gostaríamos de voltar. Na época, saímos dois dias antes do planejado por que fiquei com tendinite na perna de tanto que andei. Hoje, em vez de uma tendinite, estou levando pra casa nao só um troféu 🏆🏆🏆 de campeã, mas uma felicidade incrível por ver tanta coisa dando certo!!! ❤️💚👏

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Foi uma prova muito dura, pouco mais de 11km no lindo Parque Estadual do Ibitipoca, onde os primeiros 4,5km eram primordialmente pirambeiras. Daquelas de andar. Estive em segundo lugar o tempo todo, e a Thamara @thamspaiva vinha liderando com muita garra, fazendo as subidas com mais facilidade que eu. Só consegui fazer a ultrapassagem faltando uns 500 m para terminar a prova, e esse final foi puxado… Com mais uma subida. Um rapaz mais à frente que tb estava finalizando parou e me incentivou (aqui abaixo, numa das fotos do slide), falou pra eu manter a força 💪 e que iria junto. Logo em seguida, Júlio gritou pra eu acelerar e aí ao chegar no plano, faltando 50 m, Alice veio junto até cruzarmos a linha de chegada. Foi emocionante demais, gente!!! Demais!!! 😳😧👏🙏
O mais legal foi que durante a corrida eu me sentia forte e concentrada, sempre lembrando de conselhos, aprendizados e, principalmente, agradecendo. Eu corria falando “obrigada!” – às vezes não só mentalmente. E é isso!!! OBRIGADA!!!🙏🙏🙏
Meus agradecimentos: Julio Cavalleiro , Iazaldir Feitoza
Todo Grupo Iaza Running Team, pessoal da kamel turismo, Skechers, Harts, kpaloa Miguel Vieira Maira Hair System, Alejandro Enrique Dupont Cristiano Sousa Ana Paula Urtiaga e a todos que contribuem direta ou indiretamente para todo esse sucesso e alegria!!!

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  • Algumas das fotos do slide acima foram retiradas do facebook da organização da prova. Créditos para IbitiRun e Move It Sports.

    Tênis usado nesta prova: Skechers Ultra Trail
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    Suplemento no meio da prova: 1/2 barrinha Love Paçoquinha / Hart’s Natural
    pacoca

 

 

Global Energy Race – RJ: Renata Cavalleiro fica com o 3º lugar na corrida de 10k

Depois do pódio nos 8k da semana passada, me animei a participar dessa corrida e me inscrevi no último dia disponível (tanto que meu número de peito nem teve meu nome). Além do preço acessível em comparação com a maioria (cerca de metade do preço), a prova teria premiação para as cinco primeiras e a largada seria às 7h – fator importantíssimo para quem luta contra o calor. Mas teve um detalhe: em vez de correr os 5k, resolvi apostar nos 10k, algo que há mais de um ano e meio meu treinador Iaza insistia para eu fazer. Achei que a hora era essa.

Dessa vez, meus amados Julio e Alice não puderam estar presentes, ficaram em casa dormindo. Então, às 5:30 da manhã  lá estava eu sozinha indo de Cabify até Copacabana. Peguei chip, guardei minha bolsa no guarda-volumes, fiz aquecimento com a Adriana (que correu 5k e pegou o 5º lugar) e lá fomos nós aguardar a largada. A organização só liberou o acesso faltando 5 minutos para 7h. Imaginem a ansiedade…

Largada dada, era hora de fazer o que eu tinha planejado. Minha meta para esta prova era fazer abaixo de 43 minutos. Ou seja, qualquer 42’59” já tava valendo. Nos primeiros 2,5 quilômetros tive a grata companhia do amigo Paulo Renato, que correu 5k  e fez seu Recorde pessoal com 20’23”). Depois segui o percurso até mais ou menos o Posto 9 de Ipanema e eu estava em terceiro. Tive a sorte do esposo da grande amiga Lhyo me filmar enquanto andava de skate pela Francisco Otaviano (vídeo no meu face)

Como estou acostumada com provas de 5k, o pace de 4’20 me parecia um pouco estranho, meio lento, mas não dava pra exagerar e quebrar depois. Tentei manter um ritmo forte mas confortável e fui assim a prova toda.

Já de volta em Copacabana, a multidão dos 5k ainda estava na área. Confesso que fazer provas de 10k me desanimam por esse detalhe. Sempre tem esse bololô na volta. Mas entre um “ALÔ!!!” e outro, fui passando. Faltando pouco menos de 1km para acabar, senti que dava pra acelerar. O batedor (não de carteiras, rs, o motociclista) chegou do meu lado e passou um rádio, avisando que a terceira colocada estava se aproximando. É um momento que só quem já passou por isso sabe como é bom. Você ouvir seu número de peito, ter certeza que está garantindo um pódio… é uma verdadeira emoção.

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pulandoNa chegada, várias amigas que já haviam completado os 5k estavam lá aguardando. E foi muito engraçado (estranho, pra ser sincera) na hora que eu cheguei, e o locutor anunciou que eu era a quarta colocada. Rapidamente a galera gritou dizendo que tava errado! Eu saltei de emoção ao cruzar a faixa (momento lindamente registrado pelo Fred, marido da Adriana, que também está em todas com ela) mas ao finalizar, já fui logo tratar de resolver o assunto. Afinal, eu sabia que eu era a terceira. No final das contas, nós sabíamos o que havia acontecido, claro: um homem correndo com número de mulher, chegou após a segunda colocada. Mesma coisa que comentei na corrida da Venâncio. Ainda bem que os organizadores viram isso com rapidez e não teve nenhum problema depois.

Meu primeiro pódio nos 10k!!! Que alegria!!! Tempo líquido 42’20”!! Excelente!
Se vou continuar apostando nesta distância? Ainda não sei. Mas que tenho muito trabalho pela frente, aaahhh isso tenho!!!

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Novamente apostei no Skechers Go Run 5, super lançamento que está deixando todo mundo maravilhado. Dessa vez usei o vermelho, e sem meias novamente!

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Corrida da Venâncio RJ – Renata Cavalleiro chega em 5º geral nos 8k

Essa foi uma prova não planejada. Eu estava com vontade de participar de alguma corrida em Setembro, mas não tinha pesquisado nada. Daí vi essa corrida ainda com inscrições abertas e, como muitos sabem, ela é conhecida pelo kit mega recheado.
Só o protetor solar facial já valeu pagar o valor da inscrição, rs! Na  foto nem está mostrando tudo o que veio, juro… tinha MUITO mais coisas ainda.

kit_siteKit à parte, vamos à prova. A distância era um pouco inusitada pra mim: 8k. Acho que foi a segunda vez que corri. A primeira vez foi em 2014 e eu fiz em 36’37”. Dessa vez, eu estava com um preparo bem melhor e consegui fazer 33’55” – ressaltando que eu poderia ter ido melhor. A corrida teve uma largada às 8h, coisa que não agrada a maioria dos corredores, devido ao calor. E meu amigo… esse dia o sol tava demais.

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A corrida em si teve um bom ritmo. Meu primeiro quilômetro fiz pouco abaixo de 4 minutos, mas o restante eu acabei deixando subir. O quinto quilômetro rolou uma quebra e eu fiz quase 4’30, pois eu estava sofrendo com o calor e também já estava com o quinto lugar no pódio garantido, já que não tinha nenhuma menina atrás vindo perto de mim. Assim, nos últimos 3 km, fui dando uma acelerada cadenciada, sem forçar ao extremo. No fim das contas deu certo, pois a quarta colocada – minha amiga Paulinha, chegou quase um minuto em minha frente (eu ter ganhado 20 / 30 segundos não teria mudado o resultado).

Alguns momentos desta prova, registrados pelo Julio:

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Homens correndo com número de peito feminino
Eu não poderia de mencionar este fato. Ao checar os resultados, eu vi de cara que havia algo de errado na lista, pois a suposta sexta colocada chegou quase um minuto depois de mim, e isso é uma distância visível. Eu sabia que não tinha ninguém tão perto assim. Apesar de parecer uma coisa boba e inocente, olha o estrago que faz na classificação os homens que resolvem correr usando o número de peito de alguma coleguinha mulher. Reparem bem: Na listagem das 15 primeiras colocadas, TODOS estes destacados em vermelho são homens. SEIS em QUINZE. Imaginem o resto da listagem… Fotos que comprovam, disponíveis nos sites FOTOP e no Foco Radical.

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Bom, é isso aí! Feliz com o resultado, com o pódio, com o tempo que só vem baixando graças aos treinos, com a presença da minha família… como sempre, só tenho a agradecer.

Tênis usado nesta prova: o super lançamento Skechers Go Run 5, sucesso absoluto de vendas, extremamente leve com seu cabedal GOKnit. Detalhe: CORRI SEM MEIAS. ZERO BOLHAS – 1000 CONFORTO.
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Meu primeiro XTerra

Pense numa prova no meio do mato, num lindo lugar, e que a sua família toda participa? Este foi o meu primeiro XTerra, entre os dias 12 e 13 de Agosto. Eu, Julio e Alice estávamos muito animados para participar deste evento. Várias pessoas já haviam colocado pilha, mas nunca me animei por conta de toda a logística de viagem e custos com estadia. Porém, vi nesta prova e, especialmente nesta data (Domingo seria dia dos Pais) uma ótima oportunidade. Lá fomos nós então: eu no Half Trail Run de 21k, Julio na prova Sport de Moutain Bike e Alicinha na corrida kids.

IMG_20170812_190244913Chegamos na sexta para retirar os kits e o clima estava nublado com chuviscos. Perfeito para correr, diga-se de passagem. Torci para o clima continuar daquele jeito no sábado e foi assim que ele amanheceu. A arena estava cheia, dava pra sentir a animação e energia das pessoas. Após deixar minhas coisas no guarda-volumes, fiz um aquecimento e pensei em ir fazer um pipi minutos antes da largada, mas a fila do banheiro me desanimou. Preferi ir logo pra largada.

Fui para esta prova com o intuito de me divertir e de conhecer novas paisagens. Não é minha distância habitual, muito menos meu terreno. Mas minha meta era fazer a prova em 2h ou menos. Logo nos primeiros metros da prova, uma coisa desanimadora: um engarrafamento básico no single track onde você não conseguia se movimentar com tanta rapidez e agilidade – a não ser que  você fosse um cavalo mal educado que não soubesse respeitar os outros competidores. Como eu não tinha largado “colada na faixa”, acabei pegando algumas pessoas mais lentas na minha frente. Tranquilo, aquilo era só o começo.

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Passado esse single track, segui correndo no meu ritmo entre os sobe e desce do percurso. No sexto quilômetro, uma grata surpresa. O companheiro de equipe Antonio Fernandes, que também treina no Iaza Trail Team, me alcançou e desde então passamos a correr a prova toda lado a lado. Foi muito positiva a experiência de poder ouvir orientações e incentivos ao longo do caminho.

Vou listar aqui alguns dos highlights da minha prova, em vez de relatar, para não ficar muito longo. Afinal, foram 21 quilômetros, rs!

– Bati minha canela em uma pedra submersa em um rio (esse da foto):
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– uns 8km depois, dei uma pancada (que abriu um corte) na mesma canela que bateu na pedra do rio kkkk!!

– Lá pelo km 18, uns 100 metros após fazer a ultrapassagem de uma corredora numa estradona de terra, uma enorme boaiada correu desarvorada em direção aos corredores, mas havia uma cerca. Uma vaquinha mais alegre saltou a cerca e outra olhou pra mim. Paralisei. Meu único pensamento (que acabou sendo pronunciado em voz alta) foi: “Eu estou de colete vermelho!!!” O Antônio que vinha logo atrás só falou pra eu seguir adiante e assim fiz… tremendo de medo. Queria MUITO ter uma foto disso…

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– O trecho que mais odiei foi um pasto aberto de terreno ondulante. Justamente onde, ao entrar, ganhei o corte na perna.

– O percurso não chegou a ter 21k, meu Suunto marcou 20,4km

– Minha classificação geral foi sétimo lugar feminino. Meu tempo líquido foi de 2h 00 min 15 seg (o cronômetro na  foto está marcando o tempo de quem largou às 7h da manhã, para a prova de 48km. A largada dos 21k foi às 8:30). Nada mal para a menina dos 5k do asfalto, né?!

Como esta prova contemplou os atletas com uma premiação por faixa etária, acabei levando o segundo lugar na minha nova faixa (40-49 anos). Alice, claro, fez questão de subir ao pódio comigo.

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No domingo foi a vez do Julio e da Alice participarem do evento. Alice fez a corrida kids de 300 metros por volta de 11 da manhã, e Julio largou em seguida, às 11:40, na prova amadora de Mountain Bike.


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Mais alguns momentos desta prova fantástica:

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Para esta prova, usei meu Skechers Ultra Trail
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Renata Cavalleiro fatura dois ouros e um bronze no Circuito carioca de Natação Master AMNRJ, no Clube Militar

03Esse ano eu não havia participado de nenhuma prova em piscina, apenas os Jogos Cariocas de Verão (2.500 m no mar) em Março – relato AQUI. Mas quando soube que haveria uma etapa do Circuito da AMNRJ no Clube Militar, a piscina onde eu treino, não pude deixar de prestigiar. Além disso, seria minha estreia na faixa 40+ (eu realmente disse isso?).

Selecionei provas apenas do domingo: 200 m costas e 50 m livre. O dia estava lindo e o visual da piscina do Clube Militar é um espetáculo à parte, bem debaixo do Cristo Redentor. E foi com esta benção que garanti um ouro nos 200 m costas, com o tempo de 3’03″59. Muito melhor do que o tempo com o qual eu estava balizada, cerca de 3’09”. Também fui bem nos 50 m livre e faturei a primeira colocação com o tempo de 31’97”. Fiquei muito feliz pois não achava que conseguiria bater abaixo dos 32, pois só tenho treinado a natação como um complemento da corrida, sem foco em competições. Então só tenho a comemorar!

Vídeo dos 50m livre AQUI

Depois dos 50 m livre deu tempo de eu dar uma rápida soltada na piscina de baixo e voltar rapidinho para um revezamento montado de última hora, para representarmos o Clube Militar. Eu, Carlão, Coronel Borba e a Vera fomos lá e faturamos o bronze. E assim foi minha participação nesta etapa! A próxima será no Clube do Flamengo. Quem sabe eu me anime?

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Marcia Cossatis e eu, dupla da Hart’s Natural das piscinas cariocas

Renata Cavalleiro – TOP 20 na corrida Golden RUN 2017

Preciso começar dizendo que eu nem ia participar desta corrida. 21 k não me encantam. Um colega lesionou e ofereceu sua vaga em nosso grupo no whats app, e eu fiquei quietinha. Uns 10 dias depois, meu treinador veio perguntar se eu não queria ir. Acabei topando. Afinal, teria que treinar quase isso mesmo no longão da planilha… Fiz as alterações necessárias no cadastro, para que a inscrição estivesse em meu nome e em meu pelotão, e pronto, estava feito.

Teria uns 20 dias pela frente e o plano era seguir meu treinamento habitual. Eu me sentia preparada – ao menos para tentar repetir meu tempo do ano passado, que foi 1h37’41”. Na época, eu conquistei o TOP 20 e tinha ficado extremamente feliz e orgulhosa. Seria ótimo ter uma conquista deste tipo novamente. A meta era essa.

Até a véspera, estava encarando a prova como um treino habitual. Confesso que nem comi a massa com molho de tomate que é recomendada na noite anterior, caí dentro de um Hell’s Burger. E vamos que vamos. Farei agora meu relato da prova Golden Run RJ.

A largada era às 7h e cheguei lá de carona por volta de 6:25, junto com o amigo Rafa Gaúcho e dois colegas dele. O clima estava uma maravilha, cerca de 16/17º. Perfeito pra correr forte sem morrer com o sol. Encontramos rapidamente com o Iaza Team para alongar e trocar as últimas dicas e partimos para os respectivos pelotões. Encontrei no Pelotão A as amigas Paulinha, Priscila e Katia, que formam comigo o quarteto 220v. Faltava pouco agora. Aconteceram as largadas do PNE e Elite Feminina, e depois foi a nossa vez.

Poucos metros depois da largada, avistei a Adriana Ribeiro, e seguimos juntas. Temos um pace bem parecido e era bom ter uma amiga acompanhando. Iniciamos forte, com pace de 4’15″/4’20”, mas estava tranquilo. Via algumas meninas conhecidas nos ultrapassando, ainda em Ipanema, mas isso definitivamente não me abalava. Afinal, faltava muuuuuita coisa. E auto controle é uma característica que venho aprimorando ao longo dos tempos.

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Após atravessar a orla toda de Leblon, Ipanema e Copacabana, com cerca de 7 k entramos na Princesa Isabel, e avistei o prédio onde eu trabalho, na Kamel Turismo. Depois do túnel, do Rio Sul e do outro túnel, chegamos à Praia de Botafogo. Estávamos mantendo o pace e eu já vislumbrava um recorde pessoal naquele ritmo, mesmo que piorasse nos próximos quilômetros. Tomei o bicarbonato de sódio e o gel nos momentos orientados pelo meu nutricionista, o Miguel Vieira. Tudo estava indo muito bem. Sendo que dessa vez não deixei a cápsula cair no chão!

Lá pelo km 11, Adriana foi ficando um pouco mais pra trás. Continuei naquele ritmo e segui em diante. Naquele ponto, estava meu treinador, o Iaza, e sua filhota. Sempre bom ouvir palavras de incentivo, tipo “bora, tá muito devagar”, rs!  Me mantive bem, concentrada e, pouco depois, comecei a ultrapassar algumas meninas.

GST17AGR00685No final do Aterro, o percurso ainda seguia para o Centro, nos levando até a área revitalizada onde está o Museu do Amanhã. Foram várias curvinhas e era bom pra visualizar se havia muitas meninas na frente. Continuei passando mais algumas meninas ao regressar para o Aterro, e sabia que era hora de não deixar o pace cair. Agora estava faltando pouco.

Num dado momento, avistei o Rodrigo e o Biel, e pensei na hora: “Poxa! Eu devo estar indo muito bem mesmo, pra conseguir chegar neles. Rodrigo corre MUITO!!!” Passei ao lado deles, cumprimentei rapidamente, e segui em frente. O Suunto já esatva marcando 20km, então comecei meu sprint do último km. Mas a plaquinha dos 20 só apareceu quando o meu marcava 20,3 k, isso foi brabo, mas tudo bem. Depois vi a Maria Aparecida Ângelo, outra atleta que corre MUITO, muito mesmo. Eu estava impressionada de estar ali ao lado dela. Fui administrando até o final e ao avistar o cronômetro lá no pórtico, percebi que tinha que forçar pra não deixar virar para o minuto seguinte. Finalmente senti a emoção do grande momento que é cruzar a linha de chegada. Que satisfação! Suunto marcou 1h34’52”, porém, com 300 metros a mais. Os 21,2 k, eu fiz em cerca d 1h 33 min, pouco menos. Muito bom!!! Que felicidade sem tamanho! Muito mais do que eu esperava! (Tempo líquido oficial 1h34min49seg)

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>> VÍDEO DA MINHA CHEGADA AQUI

Eu mal podia acreditar! O que teria sido mais um dia de treino, de longão, se transformou em um lindo recorde pessoal, e mais uma medalha de TOP 20. Esse aliás, é um capítulo à parte, que vou contar aqui:

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Depois da prova, o primeiro lugar que parei foi a banheira de crioterapia. Lá encontrei a Clarissa DuBocage, uma amiga linda que também conquistou seu RP nesta prova. Ficamos sofrendo lá no gelo um pouquinho, e depois fui procurar meu grupo. Encontrei o Iaza e sua filha, conversamos rapidamente, e depois eu estive com as meninas do quarteto, Paulinha, Katia e Priscilla. Todas felizes e confiantes na medalha do TOP 20 (todas chegaram antes de mim).

A locução do evento avisou que em breve sairia a listagem do TOP 100 masculino e do TOP 20 feminino. E Falou ainda que o tempo de corte havia sido 1h34 e “cinquenta e poucos” (eu não consegui ouvir tudo). E pronto, fiquei tensa. Afinal, este havia sido meu tempo aproximado!!! Será que eu havia conseguido? E se eu tivesse ficado de fora apenas por uma colocação? Tipo… 21ª? Foram minutos de agonia interna e eu precisava relaxar e aguardar…

IMG_20170730_090623665Tratei de ir para o stand encontrar meu grupo, rever o pessoal que também treina com o Iaza, estavam todos lá. Comi, me hidratei, mudei a roupa, conversei… e aguardei. O locutor começou a chamar os grandes campeões e realizou as premiações do masculino e do feminino. E algum tempo depois, finalmente, começou a ler a listagem do TOP 20 feminino. Só que ele começou lendo pela número 1.  No meu nervosismo, esqueci de contar. Então não sabia ao certo quantos nomes ele havia lido. E foi assim nesse clima de apuração de escola de samba, que eu ouvi meu número de peito e meu nome serem anunciados!!! Eu deveria ter feito um vídeo disso!! Foi um alívio, uma satisfação, uma felicidade… TOP 20! Medalha dourada!

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Quando fui pegar a medalha, achei que poderia ter sido algo mais legalzinho, com mais reconhecimento pelo mérito. Era só uma tenda onde formava-se uma fila de muitos homens (afinal, eram 100) e mais uma pessoa entregando as medalhas das mulheres. Me proibiram de fotografar a listagem (o que não aconteceu para outras pessoas, pois a lista foi parar no Instagram). Mas consegui observar brevemente, reconheci alguns nomes, e vi que fiquei em 17º lugar. Missão mais uma vez cumprida!

O tênis:
Desta vez escolhi correr com o mesmo tipo de tênis (mais minimalista) com que disputo as provas rápidas de 5km. E não é que funcionou? Taí, RP nos pés e medalha dourada no peito! Nada de bolhas, nada de errado. Amo a linha Go Run!

Tênis usado nesta prova: Skechers Go Run 4
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Agradecimentos:
Skechers, Hart’s, Kpaloa, Maira Hair System. Meu treinador Iaza, minha família querida que dessa vez poupei de acordar cedo e me acompanhar, e todas as pessoas queridas que torcem por mim e vibram por minhas conquistas e minha evolução!!!

Mais algumas fotos:

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